PolA�cia deflagrou OperaA�A?o Efeito DominA? nesta terA�a-feira em seis Estados e no DF contra lavagem de dinheiro do trA?fico internacional de drogas
A PolA�cia Federal desarticulou nesta terA�a-feira (15) um grupo de doleiros queA�lavavam dinheiro utilizado pelo trA?fico internacional de drogas a mando de Luiz Carlos da Rocha, conhecido como CabeA�a Branca, apontado como um dos maiores narcotraficantes da AmA�rica Latina. Ele teria movimentado R$ 500 milhA�es entre 2014 e 2017, apenas com o dinheiro do trA?fico. Ao todo, a operaA�A?o prendeu oito pessoas.
Planilhas encontradas pela PF durante a investigaA�A?o sobre o CabeA�a Branca indicam que o suspeito negociou 27 toneladas de cocacA�na em trA?s anos. Na A�poca, ele teria recebido US$ 140 milhA�es.
O suspeito foi preso em julho de 2017 durante a OperaA�A?o Spectrum. “O CabeA�a Branca era muito restrito, eram poucas as pessoas que tinham contato direto com ele. E todos os presos hoje tinham relaA�A?o com ele”, afirmou o delegado Roberto Biasoli.
A OperaA�A?o Efeito DominA? A� um desdobramento da Spectrum.A�Cerca de 90 policiais federais cumpriram 26 ordens judiciais, sendo 18 mandados de busca e apreensA?o, cinco mandados de prisA?o preventiva e trA?s mandados de prisA?o temporA?ria no Rio de Janeiro, Pernambuco, CearA?, ParaA�ba, Mato Grosso do Sul e SA?o Paulo, alA�m do Distrito Federal.
Como resultado, a PF desarticulou uma rede de doleiros que o CabeA�a Branca utilizava para lavar o dinheiro proveniente do comA�rcio internacional de drogas. “O nA?cleo principal de doleiros delatores foi preso durante a operaA�A?o”, afirma.
A pasta informou, ainda, que hA? relaA�A?o entre os doleiros usados pelo trA?fico com pessoas investigadas na OperaA�A?o Lava Jato. Um dos envolvidos A� o Carlos Alexandre, mais conhecido como CearA?, delator da Lava Jato.
“Quanto ao operador financeiro (“doleiro”) jA? investigado da OperaA�A?o Lava Jato, chama atenA�A?o o fato de ter retornando A�s suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboraA�A?o premiada com a Procuradoria Geral da RepA?blica e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria Geral da RepA?blica e Supremo Tribunal Federal serA?o comunicados sobre a prisA?o do rA�u colaborador para avaliaA�A?o quanto a ‘quebra’ do acordo firmado”, afirmou a PF.
O delegado informou, por exemplo, que dois quartos de um hotel em SA?o Paulo eram utilizados como o local para a troca de dinheiro. “O grupo A� reservado. ApA?s a prisA?o do CabeA�a Branca, eles mantinham um estilo de vida mais tranquilo. Nada exA?tico”, disse.
OA�R7A�tenta contato com os advogados dos citados nesta matA�ria para maiores esclarecimentos. O espaA�o estA? aberto para manifestaA�A?o.
FONTE:R7