PMs descobriram abrigo a cerca de 200 metros do quartel do Leme. Área não é patrulhada por militares nem por policiais militares. Sete traficantes foram achados mortos após confrontos.
Em fuga, na sexta-feira (8), após atuar na disputa pelo controle da venda de drogas no Morro da Babilônia, no Leme, um grupo de traficantes buscou a mata para se abrigar. Nem a presença de dois quartéis do Exército junto ao maciço, em ambos os lados, intimidou os criminosos.
Um dos policiais contou ao G1 que o abrigo ficava a cerca de 200 metros da quadra do quartel do Leme.
Na noite desta segunda-feira (11), a polícia interceptou lancha com armas usadas na guerra do fim de semana. Traficantes da Maré deram a ordem para recolher fuzis deixados para trás no confronto. Três homens foram detidos.
As trilhas na mata do Morro da Babilônia não têm vigilância: nem a Polícia Militar nem as Forças Armadas patrulham a região, que é livre para quem quiser passar por elas.
Os criminosos participaram do confronto que na sexta-feira assustou moradores dos bairros do Leme e da Urca. O funcionamento do Bondinho do Pão de Açúcar foi interrompido, pela primeira vez, em 100 anos por um caso de segurança.
Além de unidades militares, como quartéis, escolas e clubes, o bairro da Urca ainda é local de moradia de oficiais das Forças Armadas. Alguns deles com cargos no Gabinete de Intervenção Federal na segurança pública do estado.
Do confronto participaram, pelo menos, oito jovens vindos de comunidades como a Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, na Zona Norte; do Morro de São Carlos, na região Central da cidade, e de Senador Camará, na Zona Oeste.
FONTE:G1