Houve trabalho em duas frentes: remoA�A?o de escombros e contenA�A?o do fogo
Drone, cA?mera tA�rmica, sensor, cA?es farejadores e retroescavadeiras estA?o entre os recursos utilizados pelos Bombeiros para resgatar possA�veis vA�timas do desabamento no centro de SA?o Paulo. Ao todo, 367 bombeiros jA? participaram da aA�A?o. Nesta quarta, 2, houve trabalho em duas frentes: remoA�A?o de escombros e contenA�A?o do fogo.
A cA?mera tA�rmica permite identificar os pontos em que o incA?ndio estA? mais intenso (o que pode ultrapassar os 150A�C). “A cA?mera nos aponta os locais de mais altas temperaturas, para onde os jatos de A?gua sA?o direcionados para que possam resfriar o local”, diz o tenente Guilherme Derrite.
O bombeiro afirma que, em um incA?ndio de grande proporA�A?o, A� comum que o fogo demore para ser completamente apagado. “Os focos vA?o mudando. Quando se retira um escombro aparece outro foco”, explica.
AlA�m disso, a cA?mera permite identificar os ambientes de atuaA�A?o. “Por meio de infravermelho, ela me fornece uma imagem no display reproduzindo exatamente o ambiente. Se tiver algum obstA?culo, uma escada, porta, um buraco no chA?o, consigo enxergar. Coisa que, a olho nu, nA?o seria possA�vel”, explica o tenente AndrA� Elias.
Os bombeiros tambA�m utilizam uma espA�cie de microcA?mera instalada em um cabo e que A� conectada a um celular. O equipamento A� utilizado para analisar ambientes muito restritos, por meio de buracos e frestas.
Dentre os equipamentos, tambA�m hA? sensores infravermelhos. “Ele faz uma marcaA�A?o do prA�dio em relaA�A?o a um ponto na terra. Se ele tiver alguma movimentaA�A?o, esse sensor apita. Isso quer dizer que o prA�dio estA? em movimentaA�A?o e pode desabar. E isso nA?o aconteceu em nenhum momento”, aponta o capitA?o Marcos Palumbo.
Segundo Derrrite, uma das dificuldades A� que o subsolo do edifA�cio tambA�m era habitado, onde havia madeira, papel, tecidos e outros produtos inflamA?veis. “A� bem difA�cil para o Corpo de Bombeiros fazer a A?gua chegar atA� esses locais”, diz.
Os Bombeiros delimitaram como A?rea prioritA?ria de atuaA�A?o a zona na qual um homem, identificado como Ricardo, teria caA�do. Para os agentes, esse A� local A� onde hA? maior probabilidade de haver vA�timas.
ApA?s 48 horas do incA?ndio, a retroescavadeiras serA?o utilizadas para retirar estruturas maiores, como vigas. Segundo o protocolo, em atA� uma semana uma pessoa pode sobreviver, desde que haja um espaA�o de sobrevivA?ncia, como debaixo de uma grande viga.
AuxA�lio
Os cA?es farejadores Hope (pastor belga) e Sara (labradora) tambA�m devem ajudar nas aA�A�es, assim que diminuir o calor nos escombros. Com a A?rea mais resfriada, hA? expectativa dos bombeiros A� de que os animais deem informaA�A�es mais precisas sobre o paradeiro de vA�timas sob os escombros. As informaA�A�es sA?o do jornalA�O Estado de S. Paulo.
FONTE:FOLHA VITA�RIA