SeleA�A?o melhora, erra menos e derruba equipe americana em 3 sets a 1 na Arena da Baixada. Rival na decisA?o serA? definido no confronto entre FranA�a e CanadA?
Renan Dal Zotto queria um time menos instA?vel. Em busca de seu primeiro tA�tulo A� frente da equipe, o tA�cnico quis manter a seleA�A?o alerta durante todo o tempo. Vacilos aconteceram, A� verdade. Mas, soberano na maior parte do jogo, o Brasil dominou os Estados Unidos e garantiu a vaga na final da Liga Mundial, na Arena da Baixada, em Curitiba. Com uma vitA?ria por 3 sets a 1, parciais 25/20, 23/25, 25/20 e 25/19, o time da casa bateu os americanos e vai em busca de seu dA�cimo tA�tulo da competiA�A?o.
O Brasil tenta, entA?o, encerrar um jejum de quase sete anos. Maior vencedora da histA?ria da Liga, com nove tA�tulos, a seleA�A?o nA?o conquista a Liga Mundial desde 2010 – no ano passado, caiu para a SA�rvia na decisA?o. O rival serA? definido ainda nesta sexta-feira – na outra semifinal, a FranA�a encara o CanadA?, A�s 17h40. A decisA?o estA? marcada para 23h05 deste sA?bado, com transmissA?o ao vivo da TV Globo, do SporTV2 e do GloboEsporte.com.
Wallace, com 18 pontos, foi o maior pontuador brasileiro – Sander, dos EUA, fez 20. LucA?o, com 13 pontos, e MaurA�cio Borges, com 12, tambA�m se destacaram no triunfo brasileiro.
Brasil erra pouco
Primeiro foi MaurA�cio Souza, com um ace. MaurA�cio Borges e Wallace marcaram na sequA?ncia, e o Brasil mostrou forA�a logo de cara, abrindo 3 a 0. Como na partida anterior, contra a RA?ssia, a seleA�A?o da casa entrou bem em quadra. Atenta na defesa e no ataque, a equipe pressionou os EUA e abriu 6/2 atA� com certa facilidade. Aos poucos, o time americano conseguiu equilibrar a partida e passou a causar problemas para os donos da casa.
Era um bom jogo A�quela altura. O Brasl errava pouco, mas tinha um bom rival do outro lado. TambA�m com um time renovado, os EUA mostravam potA?ncia, principalmente no ataque. Ainda assim, a seleA�A?o da casa abriu 15/12, e o tA�cnico John Speraw pediu tempo. Os americanos ainda tentaram dificultar a vida dos brasileiros, mas ficaram apenas na tentativa. Em mais um erro de saque dos rivais, o Brasil fechou em 25/20.
O segundo set comeA�ou tal como terminou o primeiro. O Brasil saiu na frente depois de um erro de saque dos americanos. Wallace, um dos melhores em quadra, marcou duas vezes em sequA?ncia e abriu 4/1 para os donos da casa. Os EUA, porA�m, melhoraram e equilibraram a partida. Passaram A� frente pela primeira vez no placar depois de ataque para fora de Wallace (7/6).
A seleA�A?o americana, entA?o, abriu diferenA�a. Chegou a ter 12/9 no placar, mas o Brasil foi buscar e chegou ao empate (13/13). Mas, A� rede, a seleA�A?o falhava. Zerada no bloqueio, a equipe permitiu que os americanos voltassem a abrir vantagem (19/16). Renan, entA?o, mexeu no time. Mandou Renan Buiatti, Raphael e Tiago Brendle para a quadra – o A?ltimo, por apenas um ponto. Os EUA, no entanto, ampliaram a vantagem. Quando a parcial jA? parecia perdida, o Brasil deixou tudo igual, em um golpe de sorte de LucA?o. Mas de pouco adiantou. Logo depois, o central nA?o conseguiu finalizar, e os americanos fecharam o set em 25/23.
A queda na parcial anterior pareceu ter ligado o alerta no Brasil. Com tranqulidade, abriu 3/0. O tA�cnico americano pediu tempo, mas de poco adiantou. Na primeira parada tA�cnica, a seleA�A?o jA? tinha 8/3 no placar. Na volta, LucA?o, com um A?timo saque, ampliou a vantagem. Os EUA lutavam, mas erravam muito, principalmente no saque – A�quela altura, eram 15 falhas no total. A seleA�A?o, entA?o, se manteve A� frente com certa seguranA�a.
LucA?o, que pouco havia aparecido durante a campanha atA� a semifinal, fazia boa partida. Wallace e Lucarelli tambA�m. Mesmo assim, os EUA conseguiram tirar a diferenA�a e encostaram no placar. Mas o Brasil se recuperou a tempo da queda de produA�A?o e fechou o set em 25/20.
Faltava garantir a vaga na decisA?o. Os EUA melhoraram, mas o Brasil nA?o se afobou. Sem as falhas de jogos anteriores, a seleA�A?o da casa nA?o se intimidou quando se viu atrA?s no placar. Logo, virou o jogo e abriu 11/8 contra os americanos. Os rivais conseguiram buscar e chegaram ao empate (12/12). O Brasik, porA�m, se manteve forte. AtA� o fim, conseguiu dominar o jogo e fechou em 25/19, em ace de MaurA�cio Borges. O sonho do deca estA? mais vivo que nunca.
FONTE:GE