No dia 22 de outubro de 2025, o 11º Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo, sediado em Barra de São Francisco, realizará uma simulação especial de combate a assaltos em agência bancárias.
A ação tem como objetivo aperfeiçoar o preparo, a integração e o tempo de resposta das forças de segurança em ocorrências de alta complexidade, como assaltos e confrontos armados.
Durante o exercício, a população poderá perceber movimentação policial intensa e ruídos controlados, já que o simulado busca reproduzir de forma realista situações semelhantes às enfrentadas em 2018, quando criminosos tentaram assaltar uma agência bancária no município.
O 11º BPM reforça que o treinamento é seguro e supervisionado, e pede a colaboração dos moradores: manter a calma, respeitar as orientações dos policiais e compreender a importância da ação para a segurança pública capixaba.
Compromisso com a Comunidade
O comandante do 11º Batalhão, Tenente Coronel Edmilson Batista Santos, ressaltou a importância da parceria entre a Polícia Militar e a comunidade para o sucesso de ações como essa. “A segurança pública é responsabilidade de todos. A colaboração da população é essencial para combatermos a criminalidade e garantirmos a paz social”, afirmou.
A simulação do dia 22 de outubro de 2025 reflete o compromisso da Polícia Militar do Espírito Santo com a segurança e o bem-estar da população de Barra de São Francisco e região.
Relembrando o assalto ao Banco do Brasil em Barra de São Francisco que resultou em 9 mortes em 30 de abril de 1991.
Assalto ao Banco do Brasil em Barra de São Francisco: Tragédia que Abalou o Espírito Santo
No dia 30 de abril de 1991, Barra de São Francisco, cidade localizada no noroeste do Espírito Santo, foi palco de um dos episódios mais violentos da história recente do estado. Seis homens armados invadiram a agência do Banco do Brasil no centro da cidade, resultando em um tiroteio que deixou nove mortos, incluindo três inocentes.
O Crime
Por volta das 15h, horário em que a agência já estava fechada ao público, os criminosos entraram no banco e exigiram que os funcionários esvaziassem os caixas. A escolha do horário não foi aleatória; nesse período, os caixas estavam com o dinheiro movimentado durante o dia. Durante a ação, houve troca de tiros entre os assaltantes e a polícia, que resultou em várias vítimas fatais.
As Vítimas
Entre os mortos, estavam três moradores locais, vítimas inocentes que foram atingidas durante o confronto. O restante das vítimas eram os próprios criminosos, que morreram durante a ação policial. A tragédia deixou a cidade em estado de choque e gerou ampla repercussão na mídia local e nacional.
Consequências e Legado
O assalto de 1991 teve um impacto profundo na comunidade de Barra de São Francisco. Além das perdas humanas, o episódio evidenciou a necessidade de reforçar a segurança nas instituições financeiras e de aprimorar o treinamento das forças policiais para lidar com situações de alto risco. Décadas depois, o evento ainda é lembrado pelos moradores como um marco de violência que marcou a história da cidade.
Assalto ao Banco do Brasil em Barra de São Francisco (1991): Identificação das Vítimas
O assalto ocorrido em 30 de abril de 1991 na agência do Banco do Brasil em Barra de São Francisco, Espírito Santo, resultou em nove mortes, incluindo tanto os criminosos quanto civis inocentes. Abaixo, estão os nomes conhecidos das vítimas fatais e dos assaltantes mortos durante o confronto:
Vítimas Fatais
Civis:
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Luciene Matos Ferreira (19 anos): Comerciante local que estava dentro da agência no momento do assalto. Ela foi baleada e morreu durante a troca de tiros.
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Antônio Lopes Faustino: Taxista que passava nas proximidades da agência e foi atingido fatalmente pelos disparos.
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Brasilino Malaquias: Investigador da Polícia Civil de Barra de São Francisco, que também morreu durante o tiroteio. O delegado da cidade, Fábio Coelho Lessa, afirmou que a imprudência de Malaquias contribuiu para o desfecho trágico.
Assaltantes:
Os nomes dos seis assaltantes mortos não foram oficialmente divulgados nas fontes disponíveis. Entretanto, sabe-se que a quadrilha era composta por homens oriundos de outros estados, incluindo Rio de Janeiro e Minas Gerais. Eles haviam participado de uma tentativa de assalto em Pancas, também no Espírito Santo, antes de atacar Barra de São Francisco. Após o fracasso na primeira tentativa, os criminosos seguiram para Barra de São Francisco, onde foram confrontados pela polícia.
Contexto e Repercussão
A ação policial foi amplamente debatida pela comunidade local. Alguns moradores apoiaram a atuação das forças de segurança, enquanto outros criticaram a abordagem, considerando-a precipitada. O então prefeito Enivaldo dos Anjos também expressou críticas à ação policial, sugerindo que houve imprudência durante o confronto.
Assalto do Banco Sicoob em Barra de São Francisco
