Em Barra de São Francisco a situação vai de mal a pior, uma administração perdida que segue no terceiro ano aprendendo administrar e ignorando Portaria, contratando para o cargo de diretora uma servidora contratada que é do município de Águia Branca.
A administração de Barra de São Francisco/ES acabou se transformando num verdadeiro samba do crioulo doido, onde ninguém se entende e nem as portarias são respeitadas. Os desmandos administrativos acabaram transformando a administração numa Torre de Babel.
O prefeito Alencar Marim (PT) demonstra desconhecer o que é decidido em sua administração e descumpre uma portaria editada por sua secretária de Educação ao nomear diretora de escola municipal uma servidora não efetiva, causando revolta em quem tinha condições para assumir.
De acordo com o inciso I, do artigo 1º da Portaria nº 065/2018, que estabelece procedimentos e critérios para designação de gestores escolares da rede municipal de ensino de Barra de São Francisco/ES, só poderia participar da seleção professores e pedagogos efetivos da rede.
Diz o artigo 1º, inciso I, que “A seleção dos candidatos ocorrerá entre os professores e pedagogos efetivos da Rede, através da lista tríplice, figurando candidatos selecionados e aprovados pelos professores efetivos e na ativa na Unidade Escolar, como também conselho da escola através de voto secreto”.
O artigo 4º reforça: “Poderão exercer o cargo de Gestor Escolar os professores efetivos portadores de graduação e pós-graduação nos cursos de pedagogia e suas habilitações, bem como os professores graduados em licenciatura plena em curso no âmbito da educação e respectivas pós-graduações”.
Como nada é respeitado no Brasil, pedagogos em condições de assumir o cargo, mas que foram ignorados, reclamam que o prefeito Alencar Marim acabou nomeando para diretora da Escola Família Agrícola Jacyra de Paula Miniguite, no Córrego Valão Fundo, uma servidora contratada.
Ainda de acordo com as denúncias, a pessoa escolhida é amiga de Alencar e se trata de Sanya Aniszewski Bonfim, de Águia Branca/ES. “Ela é contratada e não atende aos requisitos para ser diretora de uma escola no nosso Município”, denunciou uma pedagoga revoltada com o desmando.
Com essa atuação, Alencar Marim tirou do páreo diretores como Joana, da Escola Municipal Santo Antônio; Maura Natalino, da Escola Municipal Mac Nair; Guido Ortega, da Escola Municipal Elizabeth Trozoeski da Silva, do Distrito de Paulista, e vários outros profissionais conceituados.