Durante a prisão o acusado confessou que após estuprar a mulher, ele a agrediu com socos, chutes e tentou esmagá-la. Acreditando que a vítima estava morta o homem saiu do local e retornou a sua residência, disse o Comandante do 2º Batalhão.
Um crime bárbaro chocou moradores da região Noroeste do Estado na noite da ultima quarta (22). Um homem de 39 anos estuprou e tentou matar a vítima uma mulher de 29 anos na zona rural de Nova Venécia.
Segundo o Tenente-coronel Sebastião Aleixo Batista, Comandante do 2º Batalhão, o acusado ao ser preso confessou que estuprou a vítima e a agrediu com socos e chutes. Não satisfeito ele tentou esmaga-la e, acreditando que a vitima estava morta, retornou a sua residência, localizada no Córrego do Café, em Águia Branca.
O crime aconteceu no Assentamento 16 de Abril, zona rural de Nova Venécia. A vítima foi encontrada pelo Militares do 2º Batalhão em estado grave, numa lavoura de café. Ela foi encaminhada ao hospital de Barra de São Francisco e está internada no CTI. A mulher mesmo em estado grave contou que o autor do crime era o acusado ABS.
De acordo com o Tenente-coronel Aleixo, após o crime, os Militares do 2º Batalhão com apoio de Militares do 11º Batalhão, realizaram buscas na região e localizaram o criminoso ABS, 39 anos, numa propriedade rural no Córrego Taquaraçu, em Águia Branca. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de Nova Venécia.
Ao ser detido o acusado confessou o crime e contou com detalhes como tentou matar a vítima. Ele apresentava pequenas lesões no corpo provenientes da luta corporal com a vítima, disse o Comandante.
O pai da vitima contou que na quarta-feira (22) sua filha tinha se deslocado à Vila de Itaperuna, zona rural de Barra de São Francisco, com objetivo de buscar documentos relativos ao seu filho. Na ocasião a vítima teria se encontrado com o acusado ABS, o qual foi visto por populares em um bar. Que por volta das 21h30min, os dois saíram do local em uma motocicleta e às 22 horas o acusado estuprou e tentou matar a vítima.
Para o Tenente-coronel Aleixo, o crime bárbaro é um pequeno recorte de uma realidade social que carece de políticas públicas mais contundentes no campo da educação não convencional, para que num futuro a médios e longos prazos tenhamos uma mínima chance de começar a mudar esta realidade.
“A violência contra as mulheres precisa ser entendida não somente como um problema no aparato policial ou de justiça, mas como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade com o um todo, que perpassa pelo viés socioeconômico e antropológico”, finalizou o Comandante.
Preocupado com essa temática o 2º Batalhão promoveu no mês de março de 2018, a I semana de enfrentamento à violência contra a mulher. Foi uma semana de reflexão com diversas atividades, dentre palestras, júri simulado e outros eventos ligado à temática.